"Resiliente e aguenta a pressão", diz Mourão sobre presidente da Petrobras
Vice diz que governo busca soluções no Congresso para conter alta de combustíveis
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Após duras críticas do presidente Jair Bolsonaro à política de preços da Petrobras, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou, nesta segunda-feira, que o presidente da estatal, general Joaquim Silva e Luna, vai se manter firme diante da pressão para sair do cargo. "Ele é resiliente, sempre foi. Como bom nordestino, ele aguenta a pressão."
Para conter a alta da gasolina, Mourão ressaltou que o governo está procurando soluções com o Congresso Nacional. Entre elas, estão a mudança no cálculo do ICMS de combustível, a questão do fundo pra estabilização e até mesmo a redução do PIS/Cofins a zero.
"São soluções que estão sendo buscadas em um momento difícil do mundo. Uma vez solucionada a situação de conflito entre a Rússia e a Ucrânia, a tendência é que o preço volte aos níveis anteriores", defende.
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Visita do Chile
Sobre a viagem para participar da posse do presidente eleito do Chile, Gabriel Boric, Hamilton Mourão disse que a visita foi produtiva. O vice-presidente participou de reuniões com empresários dos dois países para tratar de assuntos bilaterais, como o corredor de ligação com a Ásia, combate ao narcotráfico e migração ilegal.
"Ele (Gabriel Boric) é um cara muito novo, mas está consciente da situação que ele vai enfrentar. É uma mudança radical em termos de fazer política no Chile, como sempre houve uma alternância entre esquerda e direita, com gente mais experiente, vamos dizer assim, ou com mais idade. Um momento novo pro Chile e acho que a população está entusiasmada", avaliou Mourão.