Bolsonaro prevê nova alta dos combustíveis e atribui preço à corrupção e leis antigas

Bolsonaro prevê nova alta dos combustíveis e atribui preço à corrupção e leis antigas

Na Itália, o presidente avisou que a Petrobras deve anunciar um novo aumento nos próximos 20 dias

R7

Bolsonaro atribui alta dos combustíveis a leis antigas e corrupção

publicidade

Numa conversa com os jornalistas na Itália, após ter sido homenageado na pequena cidade de Anguillara Veneta — região de origem de seus familiares — o presidente Jair Bolsonaro atribuiu os frequentes aumentos dos combustíveis no país a leis antigas e a corrupção de governos anteriores e disse que o ideal é privatizar a Petrobrás..

"Pedi ao Paulo Guedes para tomar medidas que tirem a Petrbrobrás das garras do Estado. Já foram vendidas duas refinarias. Mas além do Lula não concluir três refinarias, ainda  mais de R$ 100 bilhões foram desviados. Quem coloca combustível no carro está pagando esta conta lá trás. Essa semana vai ser um jogo pesado para a Petrobras, porque eu indico o presidente, que tem que passar pelo Conselho, mas tudo o que de ruim acontece lá cai no meu colo", reclamou. Bolsonaro também alertou que a venda da petroleira leva tempo: "Isso não é colocar na prateleira hoje e vender amanhã. Esse processo vai durar mais de ano".

Ele disse que está acompanhando o movimento dos caminhoneiros cuja adesão a greve é muito baixa, mas alertou que a Petrobrás deve anunciar um novo reajuse daqui a 20 dias. Segundo ele, a "legislação do passado atrelou o preço da gasolina ao preço do dólar interno e ao preço do barril lá fora". Mas que se ele interferir pode responder "responder civil e criminalmente".

 

Veja Também

Novo partido

O presidente também falou da necessidade que se torna cada vez mais urgente de se filiar a um partido político para disputar a reeleição em 2022. "Tenho três namoradas, duas vão ficar chateadas", disse. Segundo ele, os partidos que podem acolher sua filiação são Republicanos, PL e PP. "Cada dia um na frente na bolsa de apostas".

De acordo com o presidente, mais de 30 parlamentares podem desembarcar com ele no partido que escolher. "Além dos 50 parlamentares em média que cada um dos partidos já tem, será o maior partido do Congresso", Bolsano reconheceu que o tempo está ficando curto para a definição e que não pode ficar na última hora. Ele cogitou que uma decisão possa ocorrer na próxima semana.

 


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895