Paulistanos se despedem de Bruno Covas em cortejo pela cidade

Paulistanos se despedem de Bruno Covas em cortejo pela cidade

Corpo do prefeito, morto após lutar contra um câncer, percorre pontos do centro da cidade e segue para Santos, no litoral de SP

R7

Paulistanos se despedem de Bruno Covas em cortejo pela cidade

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O cortejo do prefeito Bruno Covas (PSDB), de 41 anos, morto neste domingo (16) vítima de câncer, segue pelas ruas de São Paulo. O caixão foi fechado às 14h30 em uma cerimônia para amigos e familiares na sede da prefeitura e segue para a cidades de Santos, onde ocorrerá o sepultamento. 

O percurso inclui o Edifício Matarazzo, Viaduto do Chá, a Praça Ramos de Azevedo, a rua Conselheiro Crispiniano, o Largo Paissandu, a avenida São João, avenida Ipiranga, a rua da Consolação, o túnel José Roberto Fanganiello Melhem, a avenida Paulista e a Praça Oswaldo Cruz.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu aos 41 anos neste domingo (16), às 8h20, em decorrência de um câncer da transição esôfago gástrica, com metástase e complicações após longo período de tratamento. A informação pela Prefeitura de São Paulo.

Quadro irreversível

Bruno Covas estava sob os cuidados das equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip, Dr. Artur Katz, Dr. Tulio Eduardo Flesch Pfiffer, Prof. Dr. Raul Cutait e Prof. Dr. Roberto Kalil. O boletim, divulgado pela assessoria de imprensa da prefeitura, foi assinada pelo Diretor de Governança Clínica do Hospital Sírio-Libanês, Luiz Francisco Cardoso, e pelo diretor clínico, Ângelo Fernandez.

Na noite da sexta-feira (14), um boletim médico definiu o quadro de Bruno Covas como irreversível. Covas lutava havia dois anos contra um câncer na cárdia e no fígado e estava internado desde o último dia 2 no Hospital Sírio-Libanês, na região central da cidade, onde realizava o tratamento contra a doença.

O tucano havia oficializado seu afastamento por 30 dias das funções na prefeitura no dia 3 de maio para se dedicar completamente aos cuidados médicos. Desde então, a gestão paulistana ficou sob responsabilidade do vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB). No entanto, o prefeito era informado das decisões sobre a cidade mesmo durante a sua internação.

Um dia antes do afastamento, Covas já havia sido internado. Em seguida, ele foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e intubado, após a descoberta de um sangramento no estômago.


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