Políticos criticam lei que tornou 8 de janeiro o Dia do Patriota em Porto Alegre

Políticos criticam lei que tornou 8 de janeiro o Dia do Patriota em Porto Alegre

Parlamentares, especialmente do campo da esquerda, consideram a medida "vergonhosa" e "vexame nacional"

Correio do Povo

No dia 8 de janeiro deste ano, manifestantes contrários ao resultado da eleição presidencial invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes

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Políticos estão criticando, em suas redes sociais, a lei que tornou o dia 8 de janeiro o Dia do Patritota em Porto Alegre.De partidos do campo mais à esquerda, os parlamentares classificaram o fato como "vergonhoso" e "vexame nacional". A iniciativa do é do então vereador Alexandre Bobadra (PL), que teve o mandato cassado esta semana. Entre os deputados estaduais, se manifestaram Miguel Rossetto, Stela Farias, Laura Sito e Leonel Radde, todos do PT.

Radde afirmou, inclusive, que a bancada petista irá ajuizar uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o autor da lei e o prefeito da Capital, Sebastião Melo (MDB). 

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As deputadas federais Maria do Rosário (PT), Daiana Santos (PCdoB) e Fernanda Melchionna (PSol) manifestaram incredulidade com a medida:

Parlamentares de outros estados também lamentaram o episódio em suas contas. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) classificou como a lei como "afronta ao Estado Democrático de Direito". Ela é relatora da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investiga os atos ocorridos em 8 de janeiro.

O deputado federal por São Paulo, Guilherme Boulos (PSol), classificou a medida como "vergonha" e citou a cassação de Bobrada. A deputada federal por Minas Gerais, Ana Pimentel (PT) disse que a nova lei significava "institucionalização da barbárie". 


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