PF identifica agressores que hostilizaram Alexandre de Moraes e família do ministro em Roma

PF identifica agressores que hostilizaram Alexandre de Moraes e família do ministro em Roma

Ministro estava na Itália para dar uma palestra na Universidade de Siena

AE

Ministro estava na Itália para dar uma palestra na Universidade de Siena

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi hostilizado na sexta-feira, 14, por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Roma, na Itália. A Polícia Federal abriu inquérito sobre o caso.

O magistrado foi atacado por três brasileiros por volta das 18h45 no horário local. Uma mulher identificada como Andréia xingou o ministro de "bandido, comunista e comprado". Os termos costumam ser usados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra integrantes da Suprema Corte.

Na sequência, um homem identificado pela Polícia Federal (PF) como Roberto reforçou os xingamentos e teria chegado a agredir fisicamente o filho do ministro, que é advogado e tem 27 anos. Um outro homem identificado como Alex se juntou aos dois agressores, disparando palavras de baixo calão.

As informações foram confirmadas por interlocutores da PF e do Ministério da Justiça. A segurança pessoal de Alexandre de Moraes, no Brasil e no exterior, em razão do cargo que ocupa, é feita por policiais federais a serviço do STF.

Repercussão

O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), ligou para Moraes e se solidarizou com a violência sofrida pelo magistrado. Nas redes sociais, Flávio Dino repudiou a agressão ao ministro do STF.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), também usou as redes sociais para manifestar solidariedade a Moraes. "A defesa do Estado de Direito e a segurança de nossas instituições, incluindo de seus agentes públicos, são pilares essenciais da democracia", escreveu Padilha, no Twitter.

O STF informou que não se manifestaria sobre o caso.


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