Moraes manda Polícia Federal tomar depoimento de Monark no prazo de 10 dias

Moraes manda Polícia Federal tomar depoimento de Monark no prazo de 10 dias

Ministro também autorizou que a defesa tenha acesso ao processo para integral conhecimento das investigações

R7
Moraes manda Polícia Federal tomar depoimento de Monark no prazo de 10 dias

Moraes manda Polícia Federal tomar depoimento de Monark no prazo de 10 dias

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal tome o depoimento do influenciador Bruno Aiub Monteiro, conhecido como Monark, em até 10 dias. Moraes também autorizou que a defesa do youtuber tenha acesso ao processo para conhecimento na íntegra das investigações relacionadas a ele. Na semana passada, o ministro já tinha determinado o depoimento, mas a defesa disse que não tinha acesso à integra da investigação e pediu por uma nova data para a colheita dos seus esclarecimentos.

Na quarta-feira, o ministro determinou o bloqueio das redes sociais do influenciador, sob pena de multa diária de R$ 10 mil a ele e de R$ 100 mil às plataformas no caso de descumprimento. Monark também está proibido de publicar notícias falsas. 

A decisão ocorreu depois que a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou ter detectado uma publicação do influenciador com uma entrevista com o deputado federal Filipe Barros (PL-PR) que continha notícias falsas sobre a integridade das instituições eleitorais.

Para o ministro, o papel dos instigadores dos atos, especialmente nas redes sociais, não é circunstância de menor relevância, ficando claro que os meios de comunicação são "parte essencial da empreitada criminosa que resultou nos estarrecedores atos testemunhados" em 8 de Janeiro.

Em 2022, o youtuber e podcaster provocou polêmica ao defender a existência de um partido nazista. Monark entrevistava os deputados Kim Kataguiri (União-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP) quando afirmou que a lei deveria permitir a existência de um partido nazista no Brasil.

"A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião. [...] Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei", disse.

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