Ex-diretor da PRF nega que instituição favoreceu Bolsonaro em votação do segundo turno
Silvinei Vasques, primeiro depoente da CPMI do 8 de janeiro, disse que acusações são injustas
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O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques, primeiro depoente da CPMI do 8 de janeiro, negou que a instituição tenha atuado para favorecer o então candidato Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais, fazendo operações de fiscalização principalmente na região Nordeste, onde Lula liderava as pesquisas de intenção de voto.
“É a maior injustiça já realizada na história da PRF”, afirmou ele que citou, inclusive, que a fiscalização realizada no Nordeste foi menor do que em outras regiões. Segundo Vasques, foram 618 pontos fiscalizados em todo o país, 310 corresponderam a locais onde Lula ganhou a eleição, e em 316, Bolsonaro foi o vencedor.
Segundo ele, não houve registro de que alguém tenha deixado de votar por conta da fiscalização da Polícia Rodoviária Federal e somente cinco ônibus foram recolhidos em operações no Nordeste.