Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques será o primeiro a depor na CPMI do 8 de Janeiro

Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques será o primeiro a depor na CPMI do 8 de Janeiro

Convocação está marcada para a próxima terça-feira

R7

Silvinei Vasques é ex-diretor-geral da PRF

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro abrirá as rodadas de depoimentos recebendo o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques. A cúpula do colegiado acertou a convocação para a próxima terça-feira. O segundo a ser ouvido, na quinta-feira, será George Washington de Oliveira, preso por planejar a explosão de uma bomba nas proximidades do Aeroporto de Brasília, em 24 de dezembro de 2022. 

Vasques é investigado por usar o cargo para apoiar bloqueios ilegais em rodovias contra o resultado das eleições de 2022 e deve prestar informações sobre o tema. O requerimento aprovado é da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI. Conforme o plano de trabalho, a parlamentar quer construir uma linha de acontecimentos focando em fatos ocorridos antes das invasões. 

"Entendemos que alguns fatos materializados em dezembro de 2022 não foram objeto de atenção devida, provavelmente em razão do contexto político extravagante que atualmente vivemos", disse Eliziane para justificar o plano de trabalho, aprovado pela CPMI. 

Neste sentido, o colegiado também dará ênfase às investigações do ataque à sede da Polícia Federal em Brasília, em 12 de dezembro de 2022, e à tentativa de explosão de uma bomba nas vésperas do Natal do ano passado. 

Na quinta-feira, a CPMI vai ouvir George Washington de Oliveira Sousa. Em depoimento à polícia, ele confessou o plano e disse que o objetivo era provocar dano à rede elétrica e gerar caos. Ele veio do Pará a Brasília para participar de manifestações contra o resultado das eleições.

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Ainda não há data definida para ouvir outros nomes aprovados, como o de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e então secretário de Segurança do DF durante a invasão aos prédios públicos de 8 de janeiro. Apesar de não haver data, a expectativa é que Torres seja um dos próximos a depor. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também está nessa lista de prioridades. 


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