Bolsonaro entrou no EUA com passaporte diplomático, que não exige comprovante de vacina
Menores de idade, como a filha Laura do ex-presidente também não estavam obrigados a ter o imunizante
publicidade
Fontes do governo americano relataram que o ex-presidente Bolsonaro entrou nos Estados Unidos três vezes no ano passado fazendo uso do passaporte diplomático, inclusive no dia 30 de dezembro de 2022, penúltimo dia de seu mandato.
Nesses casos, com a posse do passaporte diplomático, não é exigido o comprovante de vacinação, mas sim outras medidas, como teste PCR. Menores de idade, como a filha Laura do ex-presidente também não estavam obrigados a ter o imunizante. Em 30 de janeiro, após o vencimento do visto diplomático é que o ex-presidente deu entrada com o pedido de visto de turista.
Bolsonaro foi para os EUA em junho, setembro e dezembro do ano passado, quando ficou, nesta última viagem, por quase 90 dias em Orlando.
A casa de Bolsonaro foi alvo da Polícia Federal na operação desta quarta-feira (3) para investigar a atuação de uma associação criminosa que inseria dados falsos de vacinação nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde.
Investigado por falsificação do certificado de vacinação contra a Covid-19, o ex-presidente afirmou que não existe adulteração por parte dele no documento de vacinação e reafirmou não ter tomado o imunizante por "decisão pessoal". "Fico surpreso com a busca e apreensão com esse motivo".