Bolsonaro, filha mais nova, família de Cid e deputado federal estão entre investigados pela PF

Bolsonaro, filha mais nova, família de Cid e deputado federal estão entre investigados pela PF

Corporação apura fraudes em dados de vacinação da Covid-19; ex-presidente teve celular apreendido na manhã desta quarta-feira

R7

PF faz buscas em endereço de Bolsonaro

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Além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do tenente-coronel Mauro Cid, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, a filha mais nova do ex-chefe do Executivo, Laura, o deputado federal Guttemberg Reis (MDB-RJ) e a filha de Mauro Cid estão entre os investigados pela Polícia Federal por suspeita de falsificação do certificado de vacinação contra a Covid-19

A operação da PF foi deflagrada nesta quarta-feira para investigar a atuação de uma associação criminosa que inseria dados falsos nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde. Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Cid foi preso na operação. O ex-presidente não foi alvo de pedido de prisão preventiva, mas deve prestar depoimento à PF ainda nesta quarta-feira.

Na semana passada, o ex-presidente esteve na sede da corporação para dar esclarecimentos, desta vez pelo inquérito que investiga a tentativa do governo do ex-presidente de receber ilegalmente joias da Arábia Saudita. Entre os presos na ação, estão ainda os ex-assessores especiais do ex-presidente Sérgio Cordeiro e Max Guilherme. Ao todo, os agentes cumprem 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.

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Segundo a PF, as inserções falsas teriam ocorrido entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, no caso, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários.

Com isso, os criminosos puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlar as restrições sanitárias vigentes impostas pelos poderes públicos (de Brasil e Estados Unidos), que visavam impedir a propagação de doença. Os fatos investigados configuram em tese crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

 

 

 


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