Relator do arcabouço fiscal elogia projeto do governo, mas sinaliza para mudanças

Relator do arcabouço fiscal elogia projeto do governo, mas sinaliza para mudanças

Cláudio Cajado espera que CPIs instaladas no Congresso Nacional não atrapalhem a tramitação do novo marco fiscal e da reforma tributária.

AE

Cajado chamou o arcabouço fiscal de "inteligente , moderno e com "gatilhos anticíclicos"

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O relator do arcabouço fiscal na Câmara, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), defendeu o projeto apresentado pelo governo, mas sinalizou para mudanças pelo Congresso. "Nenhum projeto passa nesta Casa sem modificações", disse o parlamentar, sem antecipar, contudo, as alterações que pretende inserir no seu relatório.

Em café da manhã da Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo, no restaurante do Senado, Cajado chamou o arcabouço fiscal de "inteligente", "moderno" e com "gatilhos anticíclicos" e disse estar aberto a considerações sobre o projeto.

O relator expôs ainda sua torcida para que as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) instaladas no Congresso Nacional não atrapalhem a tramitação do novo marco fiscal e da reforma tributária. A Câmara vai instalar a CPI do MST e da Americanas. Além disso, há grande expectativa para a abertura de uma CPMI - no caso, uma comissão mista de deputados e senadores - para investigar os atos golpistas de 8 de janeiro.

No café da manhã da Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo, Cajado anunciou que fará uma reunião com líderes da Câmara na próxima terça-feira, às 11 horas, de forma a ter nos próximos 15 dias o seu relatório formatado. "Estou correndo", disse o parlamentar. Cajado ainda avaliou que o governo não terá facilidade para mexer nas desonerações, plano da equipe econômica para elevar as receitas públicas.

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