Leite elenca obras federais prioritárias com bancada gaúcha em Brasília

Leite elenca obras federais prioritárias com bancada gaúcha em Brasília

Líder do bloco deputado Carlos Gomes sugere criação de fundo de financiamento para execução dos projetos

Felipe Nabinger

Governador Eduardo Leite reuniu-se com a bancada gaúcha no Congresso

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Em passagem por Brasília, na quarta-feira, o governador Eduardo Leite (PSDB) apresentou à bancada gaúcha um ofício com as principais obras federais a serem realizadas no RS. O documento, que já havia sido entregue ao presidente Lula (PT), em janeiro, durante reunião com o Fórum dos Governadores, lista melhorias na infraestrutura do modal rodoviário.

O documento elenca a extensão da BR-448 de Sapucaia do Sul ao município de Portão, a ampliação da capacidade da BR-116 nos complexos Sinos-Scharlau e Esteio, a conclusão da duplicação da BR-116 de Guaíba a Pelotas, a duplicação do Lote 4 da BR-392 no acesso ao Porto do Rio Grande, a execução da ponte Rio Grande-São José do Norte, a duplicação de quatro lotes da BR-290 e a conclusão da nova ponte do Guaíba.

Além disso, são apontadas obras de integração com o Mercosul, contemplando Ponte Porto Xavier-San Javier (Argentina), a Ponte Jaguarão-Rio Branco (Uruguai), a requalificação da Ponte Uruguaiana-Paso de Los Libres, a dragagem da hidrovia da Lagoa Mirim (Brasil-Uruguai) e viabilização do gasoduto Vaca Muerta-Porto Alegre.

Para o líder da bancada gaúcha no Congresso, Carlos Gomes (Republicanos), todas as obras são consideradas "prioridades". O deputado federal aproveitou a oportunidade para apresentar a ideia da criação de um fundo constitucional de financiamento da Região Sul.

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O dispositivo permitiria a implementação de uma política de obras para o desenvolvimento estruturante nas comunidades em situação de maior vulnerabilidade social do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, podendo contemplar as que constavam no ofício.

"As unidades da federação não têm sido contempladas pela União com a mesma proporção com que contribuem para a arrecadação de impostos. Existem regiões, como a metade sul do RS, que carecem de investimentos para a promoção do crescimento econômico e social", argumentou Carlos Gomes. 


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