Caixa reforça atendimento a produtores na Expointer

Caixa reforça atendimento a produtores na Expointer

Com dois espaços no parque em Esteio, banco está disponibilizando R$ 35 bilhões para crédito rural no novo Plano Safra

Patrícia Feiten

Banco quer ampliar participação em crédito rural e projeta expansão de negócios na Expointer, diz Scalabrin

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Ser percebida como um grande banco de fomento ao agronegócio, a exemplo da imagem de referência que conseguiu consolidar frente ao cidadão brasileiro na área do financiamento habitacional. Essa é a meta que norteia a participação da Caixa na 46ª Expointer, em Esteio. Nesta edição do evento, além de manter um estande na mostra de máquinas agrícolas do Parque de Exposições Assis Brasil, a instituição está presente no Pavilhão da Agricultura Familiar, onde mobilizou uma equipe para atendimento aos produtores na contratação de financiamentos e serviços financeiros, com destaque para as operações do Pronaf e do Pronamp.

O superintendente de rede da Caixa, Renato Scalabrin, observa que, no âmbito do Plano Safa 2023/2024, o banco está disponibilizando neste ciclo R$ 35 bilhões para apoio aos pequenos, médios e grandes produtores, incluindo agroindústrias e cooperativas, por meio das linhas de custeio, investimento, industrialização e comercialização. Com apenas uma década de atuação no crédito rural, a instituição já responde por uma fatia de 10,2% desse mercado, tendo ampliado em 107% seu saldo de carteira nos últimos 12 meses na comparação com o ano-safra anterior. “É um crescimento muito grande, na nossa avaliação. Mostra que estamos no caminho certo. Hoje, já estamos com uma carteira que supera R$ 50 bilhões, trazendo um olhar para a agricultura familiar”, diz Scalabrin.

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Segundo o executivo, o banco projeta um maior volume de negócios nesta edição da Expointer. “Nossos espaços estão com muito fluxo, os clientes estão buscando informações, fazendo encaminhamentos de financiamentos”, afirma Scalabrin, acrescentando que a Caixa trouxe para o evento seus representantes em todas as nossas regiões do Rio Grande do Sul. A instituição também aproveita a feira para estreitar os laços com entidades do agronegócio, cooperativas e associações de produtores. “Os processos da Caixa evoluíram muito, temos hoje uma contratação muito rápida. Então, trazendo a liderança que a Caixa tem na habitação, nossa expectativa é que a gente traga essa mudança, para que ela seja percebida como um agente que pode fazer a diferença”, destaca o superintendente.

Com a retomada do Minha Casa, Minha Vida, a Caixa busca ainda atender à demanda por mais moradia no campo – no caso das áreas rurais, a chamada faixa 1 de acesso ao programa habitacional é destinada a famílias com renda bruta familiar anual de até R$ 31.680. Entidades representativas dos produtores podem apresentar projetos de habitação, inscrevendo-os no site do Ministério das Cidades. “É feita toda análise e a seleção. Esse é um tema novo que faz muito sentido, para o produtor ter recurso para sua produção e também uma habitação justa, digna”, diz Scalabrin.


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