Sicoob prevê liberação de R$ 52 bilhões na safra 2023/2024

Sicoob prevê liberação de R$ 52 bilhões na safra 2023/2024

Sistema opera 153 agências no Rio Grande do Sul e planeja estabelecer mais 100 unidades até 2024

Correio do Povo

Olavo Lazzarotto conduziu apresentação sobre a abrangência e o desempenho do sistema à imprensa na Expointer, em Esteio

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Com 7,5 milhões de cooperados e presente em 1.337 municípios brasileiros e no Distrito Federal, o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) projeta a liberação de R$ 52 bilhões em crédito rural na safra 2023/2024. Nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a demanda estimada para o setor rural neste ciclo é de R$ 8,5 bilhões. Os números foram divulgados ontem pelo diretor de negócios do Sicoob Central SC-RS, Olavo Lazzarotto, em apresentação à imprensa na 46ª Expointer, em Esteio.

Segundo o executivo, o Sicoob ocupa a primeira posição entre as instituições financeiras com maior número de agências no Brasil, com 4,5 mil pontos de atendimento. Em 391 municípios do país, é a única instituição financeira presente. No Rio Grande do Sul, são mais de 130 cidades atendidas, com uma rede de 153 agências, e o plano é estabelecer mais 100 até 2024, adiantou Lazzarotto. Entre todos os bancos atuantes no segmento de crédito rural, a organização teve uma participação de 9% nas liberações da safra 2022/2023. “É muito pouco ainda. Nosso sistema está forte, mas tem muito para crescer”, afirmou Lazzarotto.

O sistema é formado por 342 cooperativas singulares, 14 cooperativas centrais e pelo Centro Cooperativo Sicoob (CCS), que inclui uma confederação e um banco cooperativo, além de processadora e bandeira de cartões, distribuidora de títulos e valores mobiliários, administradora de consórcios, entidade de previdência complementar, seguradora e um instituto voltado para o investimento social.

Entre as soluções oferecidas, estão serviços de conta corrente, poupança, crédito pessoal e rural, crédito imobiliário, investimentos, cartões, seguro agrícola, previdência, consórcios, pagamentos e cédula de produto rural (CPR). “Temos praticamente todos os produtos que qualquer instituição financeira tem. Estamos fortemente ampliando a parte de câmbio”, destacou Lazzarotto. O executivo observa que os esforços da instituição são atualmente centrados em levar ao agro mais informação sobre os benefícios de uma cooperativa financeira, como os juros diferenciados.

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