Ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina, amplia força do setor no Legislativo
Presença da produtora no Senado fortalece atuação das bancadas ruralistas no Congresso
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Com a reeleição de 13 dos 17 deputados federais que integram a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e eleição do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, ao Senado, o agronegócio gaúcho garante a representatividade e a interlocução junto ao governo federal em Brasília nos próximos quatro anos. Mas, além disso, amplia potencialmente sua força com a chegada da ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina, senadora eleita por mais de 60% dos eleitores do Mato Grosso do Sul.
“O Rio Grande do Sul está muito bem na Câmara, no Senado e na disputa ao governo estadual, com dois candidatos que estão alinhados com as necessidades do agronegócio”, afirma o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do RS (Simers), Claudio Bier, considera que os interlocutores do setor reeleitos na Câmara e eleitos no Senado farão com que a entidade mantenha uma boa relação Poder Legislativo. “Um quadro que já era bom, agora, melhorou para o agro brasileiro”, opina.
De acordo com o presidente da Federação das Cooperativas Agrícolas do Rio Grande do Sul (FecoAgro), Paulo Pires, a turma eleita deve ajudar muito as cooperativas a produzir, trazendo novos avanços ao segmento. “A gente tem esperança e confiança”, assegura.
O presidente da Federarroz, Alexandre Velho, espera que os governantes eleitos compreendam a importância do setor arrozeiro no Estado e que trabalhem para ter avanços estruturais, de forma a diminuir os custos de produção e aumentar a competitividade do arroz gaúcho, “para evitar importação e para que o consumidor não pague mais caro por um arroz pior”, explica.