Câmara Setorial discute aplicação correta do dicamba
Herbicida será usado pela primeira vez na safra de soja 2021/2022
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Os perigos da aplicação do herbicida hormonal dicamba estarão entre os temas de uma reunião da Câmara Setorial da Soja, ligada à Secretaria da Agricultura, nesta quarta-feira. A safra 2021/2022 será a primeira a utilizar a nova tecnologia de semente de soja geneticamente modificada tolerante ao produto, lançada no Brasil em junho pela multinacional alemã Bayer.
De acordo com a Associação dos Produtores de Soja do Rio do Grande do Sul (Aprosoja/RS), o objetivo da reunião é alertar os agricultores quanto à alta volatilidade do dicamba, o que pode acarretar a deriva para lavouras não tolerantes ao herbicida. “Mesmo que o produtor siga todas as regras de aplicação (do fabricante), o produto pode volatilizar depois de aplicado e atingir as lavouras ao redor”, diz o agricultor Luis Fernando Fucks, ex-presidente da Aprosoja/RS e integrante da Câmara Setorial.
A Aprosoja/RS alerta que a falta de insumos agrícolas reduz as alternativas disponíveis no mercado e orienta produtores a usar o herbicida com cautela, pois o fabricante não se responsabilizaria por problemas de deriva que possam ocorrer.
