RS instala 70 coletores de esporos para monitorar ferrugem asiática da soja

RS instala 70 coletores de esporos para monitorar ferrugem asiática da soja

Objetivo é controlar fungo e identificar condições favoráveis à ocorrência da doença

Correio do Povo

Equipamentos vão cobrir 70 municípios em diferentes regiões

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A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) concluiu a instalação de 70 coletores de esporos do programa Monitora Ferrugem RS em lavouras de soja. Os equipamentos vão cobrir 70 municípios em diferentes regiões do Estado, com o objetivo de controlar a presença do fungo Phakopsora pachyrhizi, identificar as condições meteorológicas favoráveis à ocorrência e gerar prognóstico da possibilidade da ocorrência da doença.

O controle do fungo que causa a ferrugem asiática da soja, considerada a principal doença da cultura, é feito por manejo integrado, com monitoramento do surgimento de esporos, que são estruturas de disseminação que se desenvolvem em condições climáticas adequadas. Segundo a chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapi, Rita Antochevis, para a ocorrência da ferrugem é necessário que exista o que chamado triângulo da doença: hospedeiro (a soja), patógeno (o fungo) e ambiente favorável para a disseminação da doença (molhamento foliar e temperaturas entre 15ºC e 28ºC).

Para esse monitoramento, o Rio Grande do Sul conta desde 2021 com o Programa Monitora Ferrugem RS, conduzido pela Seapi, Emater/RS-Ascar e 10 parceiros - laboratórios de análise fitossanitária, instituições de ensino e pesquisa do Estado. Os sintomas iniciais da ferrugem asiática geralmente se manifestam como pontos escuros, inicialmente na face inferior das folhas. Com a evolução dos sintomas, a folha se torna amarelada, semelhante à ferrugem, dando origem ao nome da doença.
 
Veja os dados do monitoramento aqui.

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