República Dominicana habilita 55 plantas frigoríficas de suínos e bovinos do Brasil

República Dominicana habilita 55 plantas frigoríficas de suínos e bovinos do Brasil

Indústrias suínas respondem por 36 dos empreendimentos autorizados a exportar ao país, dentre os quais os do Rio Grande do Sul

Correio do Povo

publicidade

A República Dominicana habilitou 55 plantas frigoríficas brasileiras para exportação de carnes suínas e bovinas. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que confirmou a inclusão de indústrias do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná, do Acre e de Rondônia. Todos os estados contemplados são reconhecidos e certificados como livres de aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), somente o segmento suinícola responde por 36 plantas da lista. Os 34 abatedouros e as duas unidades processadoras somam-se a outras quatro indústrias há habilitadas ao mesmo mercado na primeira quinzena de agosto. Com isso, a partir de agora, o Brasil totaliza 40 empresas chanceladas para exportar ao país. 

“A ampliação das plantas para a República Dominicana é um importante reconhecimento à qualidade e aos critérios do sistema brasileiro, assim como uma oportunidade de incremento na pauta exportadora do setor.  Esperamos ver reflexos destas habilitações nos volumes embarcados em 2024”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin. De acordo com a entidade, o país responde por “um dos mais significativos volumes de importação de carne suína das Américas”, com uma produção de 45 mil toneladas de carne suína e um consumo de 165 mil toneladas, conforme dados de 2022 do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), detalhou a ABPA. 

“É o primeiro país a reconhecer o Paraná como livre de aftosa sem vacinação, o que já havia ocorrido com o Rio Grande do Sul e Acre, considerando que este é um dos critérios estabelecidos para as habilitações da República Dominicana. Neste mesmo critério entraram outras unidades federativas, que fortalecem as projeções de resultados positivos para as exportações de carne suína”, completa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895