"Não há lugar para a violência no futebol", diz presidente da Fifa após incidentes no Maracanã
Antes do jogo, a seleção argentina retornou ao vestiário após as execuções dos hinos nacionais quando uma briga nas arquibancadas foi reprimida com uma intervenção violenta da polícia
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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, condenou nesta quarta-feira, 22, os incidentes que atrasaram em quase 30 minutos o jogo entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, no Maracanã.
"Não há absolutamente nenhum lugar para a violência no futebol, dentro ou fora do campo", declarou Infantino em sua conta no Instagram.
"Tais eventos, como os vistos durante a partida entre Brasil e Argentina pelas eliminatórias da Copa do Mundo da FIFA no Estádio do Maracanã, não têm lugar em nosso esporte ou sociedade", continuou o dirigente.
Antes do jogo, a seleção argentina, que saiu com a vitória por 1 a 0, retornou ao vestiário após as execuções dos hinos nacionais quando uma briga nas arquibancadas foi reprimida com uma intervenção violenta da polícia do Rio de Janeiro.
Algum tempo depois, os jogadores da 'Albiceleste' retornaram ao gramado quando a situação se acalmou e o jogo pôde começar com aproximadamente 30 minutos de atraso.
"Sem exceção, todos os jogadores, torcedores, funcionários e dirigentes precisam estar seguros e protegidos para jogar e apreciar o futebol, e eu peço às autoridades competentes que garantam que isso seja respeitado em todos os níveis", concluiu Infantino.
Contactada pela AFP, a Fifa explicou não abriu nenhum processo disciplinar mas deve estudar um relatório detalhado da partida