Inter adia vendas por melhores propostas por Johnny e Maurício
Clube conta com a venda de seus principais "ativos" do grupo até 3 de julho
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Para cumprir o orçamento do próximo ano, que já foi aprovado pelo Conselho Deliberativo, o Inter terá que arrecadar R$ 135 milhões com a venda de jogadores. Entretanto, a despeito das profundas dificuldades financeiras, o clube organizou-se de forma a resistir pelo menos um semestre sem uma entrada extra de recursos. Ou seja, pode adiar a venda de Johnny ou Maurício, os dois principais “ativos” do grupo, até o dia 3 de julho, quando reabre a janela de transferências.
Alguns negócios já foram feitos neste ano, como a venda de Edenilson e o empréstimo de Braian Romero. Mas o dinheiro arrecadado agora não entra na conta que busca os R$ 135 milhões porque foram feitas ainda em 2022. Ou seja, somente as vendas feitas a partir da próxima semana, valem para o atingimento da meta orçamentária. Porém, esses negócios aliados à premiação pelo segundo lugar no Campeonato Brasileiro, que chegou a R$ 42,7 milhões, serão decisivos para a manutenção da saúde financeira do clube no primeiro semestre. Além disso, o Inter espera arrecadar em algumas negociações de jogadores que não estão mais aqui. É caso de Yuri Alberto, que está sendo vendido pelo Zenit, da Rússia, para o Corinthians, e Vinícius Tobias, que deve ser vendido pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânica, ao Real Madrid, da Espanha. O Inter conservou 10% do centroavante e o dobro deste porcentual do lateral.
Uma venda agora não está descartada, mas o objetivo dos dirigentes é resistir às primeiras propostas por Johnny e Maurício na busca por um valor maior. O volante interessa a alguns clubes europeus, principalmente da Itália, mas nenhum deles fez oferta oficial. Maurício, por sua vez, despertou a cobiça do Bragantino, que acena com a possibilidade de pagar 5 milhões de euros pelos 50% dos direitos que pertencem ao clube. Esse valor, porém, é considerado baixo.