Inter vai finalizar ano com R$ 9,9 milhões de déficit
Investimentos no futebol foram orçados inicialmente em R$ 237,7 milhões, mas saltaram para R$ 288,3 milhões
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A pedido da diretoria atual do Inter, o Conselho Deliberativo reuniu-se na noite dessa segunda-feira para analisar uma pedido de suplementação ao orçamento de 2022. De acordo com as novas projeções, o clube terminará o ano com R$ 9,9 milhões de déficit graças a um estouro nos gastos com o futebol.
De acordo com o documento enviado aos conselheiros pelo presidente Alessandro Barcellos, os investimentos no futebol profissional, feminino e de base, que estavam inicialmente orçados em R$ 237,7 milhões, saltaram para R$ 288,3 milhões. Ou seja, há um estouro de R$ 50,6 milhões no ano.
Em parte, as despesas maiores foram compensadas por receitas também mais elevadas (saltando de uma projeção de R$ 419,9 milhões para outra de R$ 464,6 milhões), principalmente com a venda de jogadores. Porém, ainda assim, foram insuficientes para terminar o ano sem déficit. Aprovada, a suplementação orçamentária “autoriza” os gastos maiores do clube.
As dificuldades econômicas colocam o clube na obrigação de vender pelo menos mais um jogador ainda neste ano − em janeiro, o Inter negociou Yuri Alberto para o Zenit por 25 milhões de euros.
Os principais candidatos agora são Maurício e Johnny, que despertam o interesse de alguns clubes europeus, embora nenhum tenha apresentado uma proposta oficial. Por outro lado, o Inter ainda busca reforçar-se, além de manter jogadores que já estão no Beira-Rio. Para ficar com Wanderson, terá que pagar 4,5 milhões de euros ao Krasnodar.