Lentidão é a marca da reformulação no Inter
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Lentidão é a marca da reformulação no Inter

Victor Cuesta e Rodrigo Dourado não estão mais nos planos do clube para o restante da temporada

Fabrício Falkowski

Lentidão é a marca da reformulação no Inter

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Em um momento de lucidez crítica, o presidente do Inter, Alessandro Barcellos, justificou a permanência de Alexander Cacique Medina, apesar da queda vexatória da Copa do Brasil e da perda da vaga na final do Gauchão, lembrando que os reforços pedidos pelo técnico ainda não haviam desembarcado. E que o trabalho de contratar era justamente dos dirigentes, entre os quais o próprio Barcellos. O problema é que, após a análise pública do presidente, nenhum anúncio foi realizado. A lentidão é um característica marcante do processo de contratações do Inter já há algum tempo. Exatamente por isso, já deixou escapar algumas oportunidades no mercado. Agora, a característica se acentuou ainda mais, já que o clube demitiu o seu executivo de futebol há pouco mais de um mês. Aliás, repor a saída de Paulo Bracks é uma
das prioridades dos dirigentes.

Como o Inter deve virar a chave para o restante da temporada

Porém, nem a contratação do coordenador técnico o Inter conseguiu finalizar. Paulo Autuori é o nome escolhido. Ele já até despediu-se do Goiás, onde trabalhava desde fevereiro, mas detalhes ainda impedem o seu anúncio por parte do Inter. Há urgência, afinal o período para inscrições de novos jogadores na CBF se encerra em 12 de abril. Depois, a janela só reabre em 18 de julho, já no segundo semestre. Além de contratar, o Inter quer dar seguimento ao processo de reformulação do grupo, arrumando alguma colocação para jogadores que não estão mais nos planos, como Victor Cuesta e Rodrigo Dourado. 

O meia chileno Carlos Palácios, que custou 3 milhões de dólares ao clube no início do ano passado, também está à disposição para negócios, desde que surjam interessados. Uma das tratativas que se arrastam há pelo menos duras semanas envolve o meia Alan Patrick. O jogador, que pertence ao Shakhtar Donetsk e está liberado pela Fifa para acertar-se com qualquer clube devido ao conflito entre Ucrânia e Rússia. Porém, o empresário André Cury, apesar de admitir o interesse dos colorados, disse que o clube não formalizou uma oferta.

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