Após reuniões, Inter terá dois dias para se reorganizar para o Gre-Nal de quarta-feira
Medina terá de operar um milagre para assegurar classificação no Gauchão e se manter no cargo de técnico
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Apesar de estar garantido no cargo até a próxima quarta-feira, o técnico do Inter, Alexander Medina, terá de operar no Gre-Nal da Arena algo próximo de um milagre. O time precisará marcar ao menos três gols de diferença para levar a decisão da semifinal para as penalidades. O domingo foi um dia de remobilização e reuniões para o clássico 437.
O clássico Gre-Nal é definitivamente um balizador de carreiras no Estado. Se na última semana o cargo de Alexander Medina ganhou finalmente estabilidade no Inter, principalmente pela atuação no jogo de número 435, na fase de pontos corridos, a derrota vexatória para o Grêmio no último sábado põe sua presença na casamata colorada mais em xeque do que nunca.
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À exceção de apenas uma alteração, foi a mesma equipe que recebeu o Grêmio na última partida, com a entrada de Paulo Victor na lateral esquerda. Assim, pode-se perceber que o time colorado, além de ter sido surpreendido com uma boa atuação gremista, teve uma mudança negativa de postura. Tanto que o primeiro gol sofrido veio em apenas 10 minutos, quando o jogo ainda estava no início, fruto de erros básicos de uma defesa desligada. Porém, apesar de admitir as baixas, Cacique acredita que o placar foi indevido.
“Sempre qualifico a derrota no clássico como dura de assimilar. Foi complicado, mas não acho que foi para três gols de diferença. A verdade é que o mérito foi do rival porque aproveitou nossos erros”, disse Medina.
Apesar da pressão ter ficado ainda maior no Beira-Rio com críticas ao técnico e também à direção, o Inter adotou cautela após jogo e bancou o técnico uruguaio, pelo menos, até o meio da semana. “Não cogitamos mudanças até quarta, não será produtivo. Temos que reunir forças, remobilizar. E vamos com tudo mais uma vez”, ponderou o vice de futebol Emílio Papaléo Zin.