Julinho Camargo volta ao Inter para trabalhar entre a base e o profissional
Novo diretor executivo de futebol, Paulo Bracks, confirmou retorno do auxiliar para o estádio Beira-Rio
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Com longa passagem pela base colorada entre 1994 e 2000, o técnico Julinho Camargo está de volta ao Inter para trabalhar como gerente de transição entre as categorias de base e o grupo profissional. O anúncio foi feito pelo novo diretor executivo de futebol, Paulo Bracks, que foi apresentado nesta terça-feira e defendeu o uso de jovens como um pilar essencial de seu trabalho.
"Optamos pela contratação de um gerente de transição de base para o profissional que será o Julinho Camargo. Ele tem história aqui no Internacional e experiência de base aqui em Porto Alegre. Vai nos auxiliar na formação de atletas", justificou. "A função do Julinho não será como um treinador. Ele estará auxiliando na transição, na prospecção, auxiliando este meninos na metodologia do grupo como um gerente de transição", acrescentou.
Além das passagens nas divisões inferiores, Julinho também trabalhou como auxiliar técnico de Paulo Roberto Falcão em 2011, mas deixou o cargo para comandar a equipe principal do Grêmio.
A opção pelo ex-auxiliar neste cargo de um profissional dedicado ao jovens da base no momento da tranisção está dentro dos pilares defendido por Bracks para seu trabalho no Colorado. De acordo com o executivo, a gestão tem a meta de ter 40% do grupo profissional formado por atletas da base em até dois anos.
"E não é fazer o atleta somente figurar no elenco principal, mas sim performar, atuando, tendo minutagem. Será um trabalho com as pessoas que aqui estão, com expertise, que conhecem este meio. Será um trabalho de calma, paciência e convicção com o atleta que vem das categorias de base. A história do Inter é muito rica dentro deste contexto. Isto tem de ser mantido e otimizado", ressaltou.
O dirigente entende que o contexto colorado das finanças é um estímulo para este trabalho com os garotos ser bem executado. "Dentro da política de redução de custos, de orçamento, de saneamento do clube, vamos trabalhar com essa vocação de atletas da base, bem como fazer com que isso nos auxilie na parte financeira".
No entendimento de Bracks, a convicção para apostar em atletas jovens parte da direção e deve ser entendida por atletas e técnicos. "O trabalho de apostar na base é interno, de convicção. É um trabalho que se faz apresentado ao técnico, aos jogadores de qual a metodologia do futebol do Inter. Isto será feito de uma forma construída, nosso interesse é que haja uma valorização maior do atleta da base. Não vamos queimar etapas. Nosso trabalho é deixar ele apto", acrescentou.