Quem é Alessandro Barcellos, reeleito presidente do Inter
Atual mandatário segue no comando do Colorado pelos próximos três anos
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Em mais de uma vez nas últimas semanas, Alessandro Barcellos disse em entrevistas que, enfim, chegara a “hora de colher os frutos”. De acordo com ele, em seus primeiros três anos como presidente (2021/2023) do Inter foram de reorganização do clube e de “preparação do terreno” e que, a partir de 2024, o clube voltaria a conquistar títulos. Pois bem, reeleito após votação entre os associados que ocorreu neste sábado, Barcellos terá a oportunidade de cumprir a promessa.
Formado em Administração com especialização em gestão e inovação, Barcellos, conselheiro desde 2014, integra as diretorias coloradas desde 2017, quando foi escolhido por Marcelo Medeiros, recém eleito, para ser o vice-presidente de administração e finanças. Em dezembro de 2019, após a saída de Roberto Melo, que foi seu oponente nesta eleição, ele assumiu a vice-presidência de futebol. Em setembro, após desentendimentos com Medeiros, deixou o cargo em meio ao Campeonato Brasileiro.
Apoiado por três movimentos que faziam parte da base de apoio a Medeiros, foi lançado candidato à presidência do Inter no final de 2020 prometendo “fazer mais com menos”. Também projetou alto aproveitamento da base e o aumento do quadro social até chegar aos 200 mil associados, tarefas nas quais fracassou. Em campo, buscou ousar na contratação de técnicos apostando na inexperiência de Miguel Ángel Ramírez e Cacique Medina.
Como presidente, não conquistou títulos, mantendo uma rotina que começou antes dele, mas chegou próximo na Libertadores de 2023, quando parou na semifinal após uma derrota surpreendente diante do Fluminense dentro do Beira-Rio lotado sofrendo dois gols em sete minutos. Se antes prometeu gastar pouco e ganhar, agora Barcellos pretende ganhar gastando. Ele disse em várias entrevistas que terá R$ 100 milhões para investir no futebol (contratação de jogadores e aumento da folha salarial).
Sua primeira tarefa no cargo será ligar para Eduardo Coudet, com quem tem boa relação desde a primeira passagem do técnico, em 2020, para convencê-lo a ficar em Porto Alegre. Seu principal argumento é, justamente, a promessa de maiores investimentos no futebol.
