Demissão de Mano não é cogitada no Inter
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Demissão de Mano não é cogitada no Inter

Apesar do baixo rendimento do time em 2023, análise interna no clube é que saída seria uma injustiça com o técnico

Fabrício Falkowski

Demissão de Mano não é cogitada no Inter

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A pressão sobre Mano Menezes é enorme. Além do rendimento do Inter, que neste ano nunca chegou a alcançar o patamar do último Campeonato Brasileiro, pesa contra ele a prematura queda no Gauchão, neste domingo, diante do Caxias, em pleno Beira-Rio. Porém, uma mudança no comando do vestiário, neste momento, não é sequer cogitada nos gabinetes colorados. O técnico seguirá, apesar do ambiente ruim criado pelo próprio time às vésperas da estreia na Copa Libertadores da América.

“Nós temos total confiança no trabalho (de Mano Menezes). O que precisamos é buscar confiança para que não deixe escapar os jogos com a quantidade de chances que criamos hoje (domingo)”, afirmou o presidente Alessandro Barcellos, que quebrou os protocolos e concedeu uma entrevista coletiva após a eliminação no Gauchão. Ele reconhece, entretanto, que o fato de sequer chegar à decisão do torneio aumenta a necessidade de uma reação imediata, apesar das dificuldades que as demais competições da temporada(Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão) devem apresentar:

“Vai aumentar o nível de cobrança externa em relação ao nosso trabalho, mas internamente também temos que analisar para que a gente não cometa esse tipo de erro. Tivemos condições de vencer o jogo e não vencemos”. A favor de Mano, a boa campanha no Brasileirão ano passado, que foi a melhor do Inter na atual fórmula da competição, e o planejamento do próprio clube, que reduziu drasticamente a folha de pagamentos e fez escassos investimentos na contratação de reforços. Dos contratados neste ano, apenas Luiz Adriano, que fez apenas três jogos após a sua reestreia, aprovou. Os demais são reservas pouco utilizados, como Mário Fernandes, Baralhas e John.

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Ou seja, internamente, a interrupção do trabalho de Mano seria considerada uma injustiça. Tanto é verdade que o clube tentará, nos últimos dias da janela, entregar mais algum reforço ao técnico. Mas isso tem que acontecer até a próxima terça-feira (4 de abril). A prioridade é trazer um volante e um meia, mas as esperanças de que isso aconteça de fato não são grandes.

Mano, por sua vez, lamentou o empate com o Caxias por 1 a 1, domingo, sucedido pela derrota nos pênaltis. Ele argumentou que o Inter merecia vencer, por tudo que produziu em campo. “O Inter jogou bem, pressionou, criou oportunidades e deveria vencer o jogo. Como o futebol não é jogo de justiça, precisamos reconhecer que acabamos não fazendo os gols que merecíamos. Fomos superiores durante todo o jogo, mas cedemos um gol no fim do primeiro tempo”, disse o técnico, que tem dez dias para recuperar o estado anímico do seu time.


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