Suárez dá detalhes de papo com Messi sobre o Grêmio e não descarta reencontro em campo
Em entrevista exclusiva ao jornal Ovácion, do Uruguai, Pistolero comentou sobre conselhos de seu amigo
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A chegada de Luis Suárez ao Grêmio atraiu os holofotes do mundo do futebol e, principalmente, do Uruguai. Em entrevista exclusiva ao jornal Ovácion, divulgada nesta sexta-feira, o “Pistolero” deu detalhes do processo de escolha pelo Grêmio e o conselho que recebeu do argentino Lionel Messi, um de seus melhores amigos no futebol.
Em meio às tratativas entre o Tricolor e o camisa 9, Suárez encontrou Messi em sua casa, em Rosario, na Argentina, depois dos festejos do tricampeonato mundial dos hermanos. Entre um papo e outro sobre o Mundial do Catar, o Grêmio entrou na pauta.
Negociando com a direção gremista, o centroavante apresentou suas alternativas ao camisa 10, que lhe aconselhou ir ao Grêmio e encarar o futebol brasileiro. "Ele me disse para tomar a melhor decisão e se tiver que escolher, o futebol brasileiro é competitivo, se falam coisas maravilhosas, tem muitas partidas, muitas possibilidades para tu te provar. Vai, disfruta, e segue vivendo o futebol como já vives", revelou o Pistolero.
Após anos no Barcelona, com títulos e gols, a dupla se aproximou e passou a planejar encerrar a carreira atuando juntos. O destino preferencial seria a Major League Soccer, nos Estados Unidos. Entretanto, embora não descarte, Suárez reconhece que o plano ficou mais difícil.
"2018, 2019, planejamos deixar o Barça e ir aos EUA. O futebol muda muito. Temos uma relação maravilhosa. Mulheres, filhos e juntos pensamos muito no futuro. Mas veja, eu vou indo, ele deixa o Barça e nossos destinos vão se separando", explicou. "No futebol, conforme avançamos, isso vai ficando cada vez mais dificil".
"Gosto de desafios"
A escolha pelo Grêmio passou pela vontade do desafio no futebol brasileiro. Antes, Suárez estava inclinado a encerrar sua carreira em um cenário menos competitivo. "A ideia depois da Copa do Mundo era baixar o ritmo dessa competição alta. Porém, equipes importantes vieram atrás e me fizeram repensar. Se vem buscar, é porque tenho condições para seguir lutando em cima".
Aos 35 anos, o atacante reitera que no Brasil existem diversos jogadores que rendem nesta faixa etária. "É no meu poder aguentar o ritmo e a competência que tem. Esse ano não temos competição internacional e isso ajuda. Porém, a ideia é render ao máximo para que ano que vem estejamos nas competições internacionais".
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