Grêmio tem dificuldade em fazer caixa e sacramentar contratações
Dirigentes acreditam que a fraca movimentação nos negócios transcende o futebol brasileiro
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Quando o coletivo vai bem, as individualidades tendem a desabrochar. O reflexo direto dessa premissa, fora de campo, não sugere o melhor dos horizontes para o Grêmio em 2023. Ainda que tenha cumprido o principal objetivo da temporada, raros foram os nomes de destaque na equipe que fechou o ano. Bitello foi um deles. No entanto, pelo menos por enquanto, não surgiram clubes interessados em contar com o volante de 22 anos de idade.
“O mercado está recém começando a se movimentar. Também tem a questão da nova diretoria, pois a antiga não tinha como definir caso surgisse uma proposta ao final do ano”, explica Marcelo Karan, empresário do jogador. O site Transfermarket, especializado em transferências internacionais, avalia em 1,3 milhões de euros o valor do prata da casa tricolor.
Entre dirigentes e empresários, o entendimento é que a fraca movimentação nos negócios transcende o futebol brasileiro, até agora com poucos anúncios. A Copa do Mundo deslocada no calendário para o fim do ano arrefece as investidas dos mais poderosos financeiramente. Como efeito cascata, quem tem menor poder de investimento, como o caso do Grêmio, precisa aguardar algumas peças se mexerem no tabuleiro das contratações.
Para a reapresentação, marcada para a próxima quinta-feira, a expectativa é de que algum reforço possa se fazer presente. Diego Souza, que irá permanecer por mais um semestre, e Kannemann, com contrato em vigor, irão se reapresentar.