Grêmio: administração de contas vira desafio de nova diretoria
Gestão de Alberto Guerra herdou dívidas do período de Romildo Bolzan
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Enquanto a folhinha do calendário 2023 não aparece na mesa dos dirigentes do Grêmio, o ano que vem segue apenas como perspectiva. E a contar das últimas descobertas, as dificuldades serão maiores do que a nova diretoria imaginava. Pelo menos por enquanto. No último ano da gestão Romildo Bolzan Jr, o superávit, antes cantado em prosa e verso, se esfarelou. E assim, um dos grandes desafios da gestão Alberto Guerra é a administração das contas do clube.
Na última quarta-feira, o vice-presidente, Fabio Floriani, confirmou, em entrevista à Rádio Guaíba, que existem pendências de premiação a serem acertadas com o grupo de jogadores pela atual temporada.
"De fato a premiação dos jogadores e de todo o grupo profissional ainda não foi quitada. Mas o Grêmio honrará os compromissos feitos. Isso deve acontecer em dezembro", destacou o dirigente. Conforme Floriani, a gestão identificou um cenário financeiro delicado. "A gestão anterior deixou um valor de 100 milhões de reais em empréstimos. Apesar de ter havido uma suplementação orçamentária, não se conseguiu obter 25 milhões em vendas que eram esperados", disse.
A Federação Gaúcha de Futebol agendou para o dia 17 de janeiro a Recopa Gaúcha. O Grêmio, pentacampeão gaúcho, irá enfrentar o São Luiz, de Ijuí, campeão da Copa da FGF. A partida será disputada na Arena e o Tricolor tenta o quarto título do torneio. Triunfou nos
anos de 2019, 2021 e 2022.