Grêmio prepara posse de Guerra sob expectativa da permanência de Renato
Novo presidente assume o cargo na noite desta quarta-feira, na Arena
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O Grêmio terá oficialmente seu novo presidente na noite desta quarta-feira. A cerimônia de posse de Alberto Guerra está marcada para começar às 19h30min, no auditório do Conselho Deliberativo da Arena.
O advogado foi eleito no sábado pelos sócios do Clube, para assumir a gestão no triênio 2023/2025. Guerra obteve 8.624 votos (57,90%), contra 6.181 votos (41,50%), do adversário, Odorico Roman. O novo Conselho de Administração será formado também pelos vice-presidentes Gustavo Bolognesi, Luciano Feldens, Eduardo Cozza Magrisso, Fábio Floriani, Geraldo Barbosa Correa e José Carlos Corrêa Duarte.
A primeira grande tarefa do novo dirigente será a negociação com Renato Portaluppi. O técnico e ídolo conduziu o Tricolor na reta final da subida à Série A e sua renovação sempre foi pleiteada por Guerra durante a campanha. As negociações passarão por uma valorização salaria e, ainda, o alcance da influência do treinador no futebol do clube.
Outro ponto importante da reestruturação prometida pelo novo presidente é um novo CEO. Carlos Amodeo, responsável até então, deixa o clube junto da gestão Romildo Bolzan, ainda que fizesse parte do núcleo “profissionalizado” do Grêmio, sem um posto político. O preferido para a vaga é Cristiano Koehler, que atualmente trabalha no Palmeiras. A intenção é concluir a proposta na reunião com seus pares e enviar ao clube paulista.
Para o cargo de executivo, Guerra admitiu novamente em sua eleição o desejo de contar com Rodrigo Caetano, do Atlético Mineiro. Em entrevistas recentes, Caetano descartou deixar o Galo.
Formado em Ciências Jurídicas e Sociais, Alberto Guerra acumula alguma quilometragem no Grêmio. Após trajetória no Jurídico do Clube, onde esteve à frente do departamento como Diretor em 1995 e vice-presidente, em 2009, foi também nomeado membro do Conselho de Administração e tornou-se vice-presidente de futebol em 2010 e 2016.
Recentemente, nos anos de 2018 e 2019, voltou ao cargo de Diretor de futebol, contribuindo para a retomada da hegemonia do futebol gaúcho com o bicampeonato estadual em 2019, além de ter sido um dos responsáveis pelas contratações de jogadores como Kannemann e Edilson, fundamentais nas conquistas da Copa do Brasil de 2016 e Libertadores de 2017.