Candidatos à presidência do Grêmio mostram alinhamento com Renato
Alberto Guerra e Odorico Roman projetam o ano de 2023 ao lado do atual treinador
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O novo presidente do Grêmio assumirá o clube apenas no dia 16 de novembro de 2022. Mas, independentemente do nome escolhido entre as duas opções, os candidatos já começaram a trabalhar. Muito além das promessas de campanha, Odorico Roman e Alberto Guerra colocam a “mão na massa” no planejamento para 2023, mesmo que apenas um dos dois seja eleito pelos sócios para sentar na cadeira presidencial.
A principal tarefa da futura gestão é estruturar um novo departamento de futebol para a montagem do elenco para a Série A. Atualmente, a pasta conta apenas com o executivo Diego Cerri, que deve deixar o cargo no final do mandato de Romildo. A permanência de Renato Portaluppi, que tem contrato por mais duas partidas,éa primeira missão de ambos. Segundo os dois, isso está bem encaminhado. De acordo com Odorico Roman, a “permanência de Renato é uma questão superada”.
O candidato garantiu que está acertado com o treinador e não tem outra alternativa para o comando técnico em 2023. O oponente Alberto Guerra também confirma o nome do ídolo como seu treinador para o próximo ano. “Estamos bem encaminhados, conversamos quase que diariamente”, revela.
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Os candidatos também garantem que irão montar uma equipe técnica para o Departamento de Futebol. Segundo Odorico, sua equipe também está analisando o grupo de jogadores. Quanto à montagem do departamento, o candidato afirma que não irá submeter nomes a Renato. “Ele me ele conhece, sabe como eu trabalho, como penso e certamente vou indicar boas pessoas. O nosso departamento vai seguir a regra do que temos para o clube, profissional, com pessoas de mercado, teremos obviamente o vice político”, explicou.
Guerra acredita que o projeto da pasta precisa ser do clube e não apenas do treinador. Ele afirma que as declarações recentes de Renato vão ao encontro ao seu projeto. “É muito importante profissionalizar a estrutura técnica fora do campo, para que a política seja complementar. O vice de futebol pode ter poder de veto, mas não é ele que escolhe e analisa. Não cabe mais aquela estrutura onde o vice tem protagonismo”, conta. Por fim, Guerra adianta que os nomes para o futebol estão de acordo com Renato.