Um goleiro ousado e um zagueiro experiente: Grêmio apresenta suas novas contratações

Um goleiro que queria jogar no Grêmio e um zagueiro que queria voltar para casa. São essas as histórias do arqueiro Caíque e do defensor Rodrigo Ely, apresentados pelo Tricolor nesta sexta-feira.

Caíque ganhou destaque no Gauchão jogando pelo Ypiranga de Erechim, que chegou até a semi final do torneio. Foi justamente no enfrentamento contra o Grêmio em que ele apareceu no radar do clube. No primeiro jogo, inclusive, pegou um pênalti de Suárez.

“Joguei contra o Grêmio e vi o tamanho da torcida e a importância de vestir a camisa do Grêmio", contou ele. Além disso, detalhou um episódio curioso e crucial para sua contratação: uma mensagem para o vice-presidente de futebol, Antonio Brum,  com o pedindo para jogar no clube, sem saber que estava sendo monitorado pelo Grêmio. “Eu mandei mensagem para ele, e a negociação foi muito rápida”, ressaltou o ousado jogador. 

Rodrigo Ely, por sua vez, tinha o desejo de voltar ao clube em que foi revelado. Aos 29 anos, com pelo menos 13 an os jogados na Europa, ele se considera no auge de sua carreira.

“Estou bem, tinha oportunidade de continuar e até de conseguir voos maiores, mas não sabia quando poderia ter essa chance de novo”, revelou o atleta que falou do sonho de infância e a importância em que o Grêmio teve na sua formação. “Estou retribuindo o que o Grêmio fez por mim, realizando um sonho de menino". 

Novo Dida?

Revelado pelo Vitória, Caíque foi perguntado sobre as comparações ao goleiro Dida no começo da carreira. “O Dida tem um nome gigantesco é uma honra ser comparado com ele”, frisou. “O peso de ser o novo Dida acabou me atrapalhando”, contou o goleiro que também pontuou suas características. “Tenho agilidade no chão, reflexo, jogo com o pés, tenho passes longo e reposição rápida.”

O arqueiro também contou uma história ocorrida no segundo jogo contra o Gremio. “Eu cheguei no Renato e disse: 'professor, não encerro minha carreira antes de jogar com o senhor'. Sempre deixei claro minha vontade de estar aqui", destacou.

Experiência e rodagem

Com 15 anos de futebol europeu, parte deles no campeonato espanhol, Ely tem no currículo de enfrentamento contra gigantes do futebol mundial. Com essa bagagem, ele afirma que vai dar o máximo para ajudar o Tricolor. “Se precisar botar a cabeça para um atacante não chutar a bola, vou colocar. Mas tem momentos que têm ser elegante e sair jogando. Vou tentar unir os dois (estilos)."