Endrick, Vitor Roque e Vitão: a cara da nova geração da Seleção Brasileira
Novo ciclo do futebol nacional deverá promover caras novas com a Canarinho
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Passada a eliminação no Mundial do Catar, a Seleção Brasileira já começa a pensar na próxima geração, que terá como objetivo conquistar o hexacampeonato na Copa do Mundo 2026 (México, Estados Unidos e Canadá). Por óbvio, muitos jogadores que estiveram na derrota nos pênaltis para a Croácia não seguirão. Outros seguirão. E ainda terão aqueles que surgirão.
Uma das posições mais escassas no último ciclo, a lateral-direita tem jogadores com potencial em surgimento. Ex-Grêmio, Vanderson é uma das opções. O jogador de 21 anos vem tendo boas atuações pelo Monaco, da França, e pode ser testado pela nova comissão técnica do Brasil. Com características mais ofensivas, o lateral pode “relembrar” os velhos tempos de Maicon, que tinha muita força no ataque.
Foto: Vitão fez um Brasileirão importante pelo Inter. Ricardo Duarte / Inter / CP
Ainda no sistema defensivo, a zaga brasileira passará por renovação. Sem o capitão Thiago Silva, que já tem idade avançada, Vitão aparece com boas chances de integrar o novo ciclo da Seleção. O jogador de 22 anos fez um ótimo Campeonato Brasileiro pelo Inter e chegou a integrar a lista de 55 nomes pré-convocados para o Catar. Emprestado pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, ao Colorado, o defensor é visto com grande potencial para atuar em alto nível no futebol europeu.
Ataque contará com diversas opções
No setor de meio-campo, alguns nomes surgem com potencial de ao menos serem testados pelo novo treinador canarinho. André e João Gomes, jogadores de Fluminense e Flamengo, respectivamente, fizeram ótima temporada de 2022 e aparecem como opções para a “volância”. Um pouco mais à frente, Gustavo Scarpa. Com a camisa do Palmeiras, o meia foi escolhido o melhor jogador do Brasileirão e já se transferiu para o Nottingham Forest, da Inglaterra.
Mas é no ataque que o leque de opções da Seleção Brasileira é gigante. Além da sequência de Vinicius Júnior e Rodrygo, que estarão mais experientes, outros nomes surgem com grande potencial. Endrick, 16 anos, e Vitor Roque, 17 anos, que deram os primeiros passos no futebol profissional neste ano, são as principais apostas para o próximo ciclo. Aos 21 anos, Yuri Alberto pode ser testado como centroavante para o próximo mundial. Com bons números no futebol brasileiro, o jogador teve uma passagem relâmpago pelo Zenit, da Rússia.
Foto: Vítor Roque (centro) tem gols importantes na carreira. Fabio Wosniak / athletico.com.br / CP
O fato é que o Brasil é uma riqueza na produção de novos jogadores e isso não será problema para o próximo ciclo. Uma nova geração de ótimos valores está surgindo e outros, no meio do caminho, podem surgir.
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