Daniel Alves é transferido de presídio por questões de segurança

Daniel Alves é transferido de presídio por questões de segurança

Celas são menores e têm uma ocupação média de cerca de 80 presos por módulo

AFP

Daniel Alves é transferido de presídio por questões de segurança

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O lateral-direito Daniel Alves, acusado de agressão sexual contra uma mulher na Espanha, foi transferido para um presídio com celas menores perto de Barcelona nesta segunda-feira (23), para "garantir a segurança e a convivência comum".

Pouco depois que uma juíza ordenou sua prisão preventiva sem direito à fiança, o ex-jogador do Pumas foi levado ao presídio Brians 1, a cerca de 40 quilômetros da capital, onde passou o fim de semana.

Porém, nesta segunda, as autoridades catalãs anunciaram a transferência de Alves para o complexo Brians 2, uma unidade com celas menores, no qual será possível ter melhor controle sobre a organização interna, garantindo também a segurança e convivência dos detentos.

Apesar de haver mais reclusos neste centro, as celas são menores e têm uma ocupação média de cerca de 80 presos, contra cerca de 200 por módulo no Brians 1.

Segundo as mesmas fontes, o formato seria mais adequado no caso com uma personalidade midiática como o ex-jogador do Barcelona, rejeitando que a decisão tenha sido motivada por qualquer eventualidade no fim de semana.

Após ser avaliado por profissionais do novo centro, o atleta já tem uma cela atribuída e vai, inicialmente, passar os primeiros dias acompanhado por outro detento.

Os familiares do brasileiro, que nega ter cometido qualquer crime, tentam agora reestruturar sua defesa para interpor o recurso para reverter a prisão preventiva determinada na sexta-feira (20) por "agressão sexual" - que o código penal espanhol configura como estupro - e, conforme solicitado pelo Ministério Público.

Uma fonte próxima ao caso afirma que a jovem acusa Alves de tê-la estuprado no banheiro de uma boate em Barcelona, no final de dezembro.

A mesma fonte acredita que a decisão da juíza tenha sido influenciada pelas contradições nos depoimentos do jogador e o eventual risco de fuga devido à sua elevada condição financeira, e, por estar morando fora do país.

Horas após o decreto de prisão, o Pumas, clube mexicano em que jogava, anunciou a rescisão de seu contrato, que era válido até junho de 2023.

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