Com um a menos, Corinthians segura pressão do Boca Juniors e empata na Libertadores

Com um a menos, Corinthians segura pressão do Boca Juniors e empata na Libertadores

Empate em 1 a 1 mantém paulistas na liderança do grupo E

AE

Corinthians manteve liderança do grupo E com empate em 1 a 1 na Argentina

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O Corinthians arrancou um empate por 1 a 1 com o Boca Juniors na Bombonera, nesta terça-feira, e praticamente garantiu sua vaga nas oitavas de final da Libertadores. Lidera o Grupo E com oito pontos e se classifica com uma simples vitória sobre o Always Ready, da Bolívia, na próxima semana (dia 26). E tem grandes chances de fechar a fase como primeiro da chave.

O jogo foi bastante disputado, com as conhecidas confusões entre brasileiros e argentinos. Mas a repudiar mesmo, só nova atitude reprovável, e deplorável, de um torcedor do Boca, que antes do início do jogo de ontem foi filmado na arquibancada da Bombonera fazendo gestos racistas em direção à torcida do Corinthians - cerca de 3 mil fiéis foram ao estádio. Imitou um macaco.

Para neutralizar e tirar o entusiasmo do Boca, o técnico Vítor Pereira montou uma linha defensiva com cinco jogadores - os três zagueiros, Robson Bambu, João Victor e Raul Gustavo; e os dois alas, Lucas Piton, pela direita, e Fábio Santos. Isso atraia os argentinos para seu campo, mas eles não conseguiam concluir jogadas.

O Corinthians tinha dificuldade para sair da defesa. Até que depois de 15 minutos o Alvinegro conseguiu uma escapada e um escanteio. Na cobrança de Maycon, Du Queiroz disputou com a zaga e Raul Gustavo, meio sem querer, ajeitou para o volante chutar de pé esquerdo no canto esquerdo. Primeiro gol de Du Queiroz em seu 41.º jogo pelo time principal do Corinthians.

O problema foi que depois do gol, o Corinthians não soube explorar a vantagem para tentar aumentá-la. O time se retraiu muito, dando campo ao Boca. O time argentino passou a atacar bastante, empurrando os brasileiros para dentro de sua própria área. Quase marcou com Salvio e pouco depois chegou ao empate como consequência da pressão.

Em mais uma bola levantada na área, Raul Gustavo afastou mal, Maycon perdeu uma disputa pelo alto e a bola sobrou para Benedetto bater cruzado para superar Cássio.

A etapa final começou com o Corinthians se atrapalhando seguidamente na saída de bola. Em uma dessas ocasiões, Salvio só não virou porque Cássio saiu e fez grande defesa.

Mudanças 

Só dava Boca e Vítor Pereira resolveu mexer logo. Colocou Renato Augusto, Cantillo e Mantuan nos lugares de Willian, Maycon e Bambu, respectivamente. Desfez os três zagueiros, Piton passou a ocupar a lateral-direita e abriu Mantuan e Gustavo pelos lados no ataque. E com Renato no meio, o objetivo era sair da pressão e ficar um pouco com a bola.

Deu certo por alguns minutos. Mas o jogo ficou tumultuado e, numa das brigas, Cantillo agrediu Pol Fernández e foi expulso, 11 minutos depois de entrar em campo - Vítor Pereira se meteu na confusão e também levou vermelho.

A partir daí, o Boca, para quem a vitória era muito importante por jogar em casa e por sua situação na tabela, retomou a pressão. Ao Corinthians restou tentar se defender com a raça característica, ganhando tempo e segurando a bola sempre que possível. Foi um sufoco. Mas conseguiu.


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