Presidente do São Paulo condena "covardia" e afirma que William não deu sinais para "destempero"
Clube de Rio Grande frisou que demitiu sumariamente o jogador e não prestará auxílio jurídico por agressão a árbitro
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O presidente do São Paulo de Rio Grande, Deivid Goulart Pereira, condenou a agressão do jogador William Ribeiro contra o árbitro Rodrigo Crivellaro. "Chutar o no chão não tem como aceitar. Não tem justificativa para um ato como esse. Não dá para entender, eu não vou conseguir explicar um ato destes, de covardia", enfatizou o dirigente, em entrevista à Rádio Guaíba nesta terça-feira.
Conforme Pereira, a atitude do atleta foi totalmente contrária ao seu comportamento dentro do clube, até então. "Ele era considerado um jogador de confiança por mim. Foi contratado pela qualidade técnica e liderança. Não tinha apresentado nenhum problema, dentro e fora do campo", garantiu o presidente.
"Lamentavelmente, esse ano apresentou esse destempero total. Repudiamos totalmente, não pode passar a mão por cima", salientou Pereira. "Nos causa estranheza, pela desproporção enorme", definiu.
O dirigente reforçou que o clube decidiu logo após a partida pela demissão sumária de William. "Estou muito chateado e peço desculpas a todas as pessoas que amam o futebol. O São Paulo não é representado por esse tipo de atitude", desabafou Pereira.
Ele acrescentou que o jogador deverá buscar sozinho sua defesa no caso. "Não vamos prestar ajuda jurídica, ele vai ter que buscar de maneira própria. Talvez ele busque a defensoria pública, ou particular, pois não temos qualquer tipo de vínculo."