Maradona, ídolo do Boca Juniors dentro e fora dos gramados

Maradona, ídolo do Boca Juniors dentro e fora dos gramados

Time argentino enfrenta o Inter nesta quarta pela Copa Libertadores

Correio do Povo

Maradona em sua partida de despedida, em 2001

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Ícone do futebol argentino, Diego Maradona foi ídolo máximo do Boca Juniors, dentro e fora dos gramados da Bombonera. E é com o peso do luto pela morte de um de seus maiores nomes que a equipe Xeneize entraria em campo na noite desta quarta-feira para enfrentar o Inter pelas oitavas-de-final Libertadores. Porém, o jogo foi adiado para o dia 2 de dezembro. A história do "Pibe de Ouro" com o clube da Buenos Aires começou em 1981, quando transferiu-se para o time depois de seu início de carreira no Argentinos Juniors. Era o ponto de partida de uma jornada que o consagraria no país e abriria as portas para o mundo.

Maradona havia encantado a direção do clube após uma atuação de gala contra o time um ano antes: o modesto Argentinos Juniors vencera o Boca por 5 a 3. Na ocasião, o atleta marcou quatro gols. Assim, despertou o interesse dos xeneizes e de seu principal rival, o River Plate. Mesmo com uma menor oferta, o jogador optou por jogar na Bombonera.

Ficou apenas um ano, durante o qual marcou 28 gols em 40 jogos e foi campeão Metropolitano. Seus confrontos com o técnico Silvio Marzolini e a pressão da torcida fizeram com que ele não renovasse o contrato depois da Copa de 1982, na Espanha. Após o torneio de seleções, deu início à sua jornada pela Europa.

Ele retornaria para a casa em 1994, quando foi suspenso por 15 meses depos que um exame antidoping na Copa dos EUA  detectou cinco substâncias proibidas (efedrina, norefedrina, pseudoefedrina, norseudoefedrina e metaefedrina. Maradona, então, iniciou sua carreira como treinador. Não funcionou e, em 7 de outubro de 1995, voltou a jogar pelo Boca. Ele se aposentaria em 25 de outubro de 1997, em um Superclásico contra o River.

Em sua segunda passagem pelo time, jogou 31 jogos e marcou 7 gols. Após sua aposentadoria, Maradona esperou mais de quatro anos para fazer sua partida de despedida. Foi no dia 10 de novembro de 2001, num amistoso entre a seleção argentina.

Depois disso, as imagens de Maradona vibrando nos camarotes da Bombonera nas vitórias e conquistas do Boca Juniors se tornaram recorrentes. Com os punhos cerrados, muitas vezes sem camisa, ou agitando o manto do Boca e cantando as músicas que ecoavam no estádio, o ídolo se tornou mais um dos torcedores que ajudavam a empurrar o time argentino no caldeirão da Bombonera. Pelo menos até hoje. Quando a voz se calou. 

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